Chefes de primeira viagem – Reflexão.


Ser chefe nunca foi uma tarefa fácil. Mas, hoje em dia, com o mercado cada vez mais competitivo, os desafios são ainda maiores e as competências do gestor são testadas o tempo todo por superiores e subordinados. 

E qual é a melhor forma de conquistar os seus funcionários e exercer da melhor maneira a sua autoridade? 

Linda Hill, professora da Harvard Business School, em reportagem publicada no site da CNN, diz que o que realmente importa é o quão bom você é no que faz. 

Hoje, o mundo é tão competitivo e os papéis a serem desempenhados são tão complexos, que se você não for bom no que faz você está em apuros.

Abaixo três regrinhas que podem ser seguidas por chefes ''de primeira viagem'', segundo especialistas americanos: 

"Chefe" é apenas uma palavra: seja você mesmo.

De acordo com Linda Hill, até mesmo os CEOs mais experientes já perceberam que precisam repensar a forma como lançam mão de sua autoridade para ter o trabalho bem feito. 

A autoridade formal - status oficial que o profissional ganha ao assumir seu novo papel tem um impacto surpreendentemente pequeno em sua capacidade de exercer uma influência eficaz na equipe e, ressalta:

As pessoas acreditam demasiadamente que a autoridade formal é a melhor maneira de influenciar os outros. O que é preciso, no entanto, é construir credibilidade com as pessoas e desenvolver outras formas de autoridade e influência. 

O objetivo na verdade, não é controlar seus funcionários, mas sim que eles comprem a sua idéia, que o apóiem no que você está fazendo e acrescenta :

"Quanto mais talentoso for o time que você gerencia, menos eles vão se preocupar com sua autoridade".

Um histórico de competências é o que realmente vai contar na hora de comandar uma equipe, e os chefes ''de primeira viagem'' precisam descobrir como ganhar esse respeito - não apenas representando uma versão clichê do ''estado autoritário''. 

Muitas pessoas assumem cargos de gestão pensando que devem agir de forma truculenta, como agem os treinadores de futebol, ao invés de serem pessoas agradáveis, porém firmes, como realmente devem ser. 

"Tire um tempo para fazer uma auto-análise".

Chefes de primeira viagem precisam pensar além dos desafios básicos da gestão. Dilemas éticos também vêm atrelados ao trabalho, É preciso estar em constante auto-analise: 

Um gestor não deve se preparar psicologicamente apenas para fazer demissões ou vigiar subordinados. 

A função vai, além disso. Quão mais experiente você se torna, terá que enfrentar dilemas éticos cada vez mais complicados. Certamente, você terá que se preparar para isso. 

Na hora de planejar suas ações, além de aprender a administrar seus próprios sentimentos, o gestor deve, acima de tudo, se mostrar preocupado com os problemas de seus subordinados.  Os trabalhadores só dependem de você para dar o melhor de si. 

Os chefes precisam parar de tentar resolver os problemas com ameaças ou demitindo pessoas e deveriam começar a investir nelas. 

Mas a auto-análise acima mencionada, não se refere apenas às más notícias. 

sua carreira como gerente, precisa priorizar pequenas mudanças, como por exemplo, dar feedbacks de forma mais regular que é um dos pontos fraco pessoal que, como chefe, deve ser corrigido. 

"Construa relacionamentos que possa capacitar sua equipe".

Um exemplo disso é a história de uma executiva encarregada de montar um escritório em uma regional que foi obrigado a manter o foco em pessoas cujo trabalho não acompanhava para conseguir tornar sua equipe uma equipe de  sucesso. 

Se você não gerenciar seu relacionamento com seus chefes e seus pares, sua equipe não terá os recursos necessários para fazer o trabalho.

Mantendo uma relação direta com os superiores que controlavam os recursos da empresa, mudando sua estratégia de comandar pessoas, esteja certo de que poderá dar a sua equipe  tudo de que precisavam para desenvolver trabalhos de sucesso.

Ag. Globo.

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