Ponha a pulga atrás da orelha.

A cada dia que passa a legislação de segurança do trabalho fica mais rígida e completa. No entanto, mesmo que acreditemos na redução dos acidentes é utópico acreditar na sua eliminação.
 
Mas porque isto acontece? Não é aceitável acreditar que o trabalhador tenha a intenção de se machucar ou o empregador de machucá-lo.
 
Na verdade, todos sabem algo sobre os riscos envolvidos, mas acreditam que não irá acontecer com eles, seja porque são experientes, religiosos, “safos”, etc. Nesta hora são diversos os argumentos.
 
E dentre os vários motivos que levam a um acidente, um bem interessante, é a falta de medo.
 
Como assim, professor?
 
Por exemplo, se você tem medo de altura, mas precisa realizar alguma atividade nesta situação, dificilmente irá cair, exceto em situação de pânico extremo. Isto ocorre porque você redobra a sua atenção, mas se você não tem medo, acaba relaxando e se expondo.
 
No caso do trabalho em altura, várias situações podem ocorrer, uma tábua solta, uma pedra que nos faça escorregar, um piso escorregadio, desequilíbrio devido à queda de algum material, andaime sem total estabilidade, tábuas sem resistência ideal, talabarte com desgaste, dentre várias outras situações possíveis.
 
No entanto, basta um segundo de total autoconfiança, como por exemplo, não realizar a diária inspeção do cinto e do andaime que estará utilizando e o acidente pode ocorrer.
 
Então precisamos deixar o trabalhador seguro, porém fazer com que ele saiba todos os riscos envolvidos, ou seja, colocar uma pulga atrás da orelha, que o faça manter a atenção mínima necessária para realizar sua atividade sem acidentes.
 
Mário Sobral Jr – Eng. de Seg. do Trabalho.
Jornal O Segurito.




“Prevencionista, se você gostou, seja um seguidor e compartilhe com seus amigos e um dia verá que essa sua atitude fez parte da sua história”.

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