A importante do profissional da Segurança do Trabalho na empresa.
Quando falamos em Segurança do Trabalho, é comum pensarmos em normas, equipamentos, riscos e prevenção. Mas, por trás de cada ação preventiva, de cada auditoria, de cada análise de risco, existe um profissional dedicado a salvar vidas.
Surge então a pergunta: Qual seria a profissão mais importante dentro da área da Segurança do Trabalho?
Sabemos que todas as profissões têm seu valor — do engenheiro ao técnico, do médico ao auxiliar, no entanto, é o Técnico em Segurança do Trabalho quem está na linha de frente, todos os dias, de capacete, prancheta, empatia e coragem.
Esse profissional percorre toda a área diariamente, desde os pátios industriais até a administração da empresa, escuta os trabalhadores, identifica falhas ocultas, atua onde o risco ainda é invisível. Sua função é antecipar o acidente antes que ele aconteça, muitas das vezes, sem o devido reconhecimento institucional não, é verdade.
O Técnico em Segurança do Trabalho é o profissional que faz o elo entre os administradores, gerentes, supervisores, encarregados e prepostos, é quem verdadeiramente, vive o chão de fábrica visando o reconhecimento de possiveis risco ocupacional existente.
Ele não apenas aplica a norma, mas também entende a realidade do trabalhador, adapta a linguagem técnica para que ela se torne prática e viável. É ele quem forma, informa, insiste, protege e muita das vezes resiste às negligências que ainda insistem em matar trabalhador.
Por essa razão, podemos dizer que a profissão mais importante da área da Segurança do Trabalho é aquela que está ao lado do trabalhador; aquela que, mesmo sem autonomia legal plena, carrega a responsabilidade de zelar pela integridade física e mental de toda uma equipe e, sem medo de errar, digo que para exercer a profissão de Técnico em Segurança do Trabalho plenamente, precisa ele se manter muito bem informado e possuir conhecimento multidisciplinar.
Está na hora de reconhecer essa importância como algo além do discurso, é hora de organização, é hora de mobilização e principalmente é hora de exigir representatividade da profissão.
Vou além do comentário acima descrito, vou muito além do que a maioria da classe pensa grito bem alto para todos escutarem “Basta de invisibilidade e de desvalorização dos profissionais Técnicos em Segurança do trabalho”.
Por essa razão, não me canso de luta/gritar pela necessidade da criação urgente de um Conselho próprio para os Técnicos em Segurança do Trabalho.
O Brasil precisa dar um passo à frente; assim como médicos têm seu CRM, advogados a OAB, os engenheiros o CREA e os Arquitetos o CAU, nos Técnicos em Segurança do Trabalho também precisamos de um Conselho Federal próprio CFTST — que regulamente, valorize, fiscalize e defenda essa profissão vital para prevenção dos infortúnios laboral no Brasil.
A profissão que protege e salva vidas não pode ser visto como uma função secundária. E quem protege merece ser protegido com respeito, voz e representatividade.
Marcio Santiago Vaitsman
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