Opinião – Reformas e eSocial: um fim de ano caótico para as empresas.

Em novembro, começa a valer a nova legislação trabalhista e o eSocial, com mudanças relevantes para as companhias.

Final do ano sempre é estressante para as empresas, especialmente o comércio, que tem de se equilibrar entre as vendas aquecidas, o reforço do treinamento e as tarefas já tradicionalmente extenuantes dessa época. Em 2017, ao estresse “normal”, em novembro começa a valer a nova legislação trabalhista e o eSocial, que trazem mudanças relevantes na relação das empresas com o Fisco e com os trabalhadores. Mas o ideal seria que ambos os projetos fossem implantados paulatinamente e não de forma simultânea, de maneira que as empresas pudessem se planejar. As empresas também estarão às voltas com outras obrigações fiscais.

Reforma trabalhista, eSocial, 13º salário:

“O caos aumenta com o fato de o eSocial ainda não contemplar as mudanças da nova lei trabalhista”, alerta a diretora de recursos humanos e sócia-diretora da Attend Assessoria Consultoria e Auditoria, Dilma Rodrigues. Além de pagar o 13º salário, realizar festas e eventos, férias e planejamento tributário, já em novembro, as empresas estarão às voltas com novas obrigações como EFD Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais), eSocial, que vão gerar um volume expressivo de informações das empresas para a Receita Federal.

Clientes, fornecedores, contabilidade:

“São muitas frentes diferentes que precisam ser trabalhadas ao mesmo tempo. Tem o cliente, o fornecedor da área de recursos humanos e contabilidade, o desenvolvedor de software de folha de pagamento e o desenvolvedor do eSocial. Qual a chance de as empresas não se perderem em meio a este processo e tomarem decisões estratégicas equivocadas? Como se planejar diante de um cenário repleto de obrigações urgentes e incertezas?”, questiona a diretora da Attend Assessoria Consultoria e Auditoria, Dilma Rodrigues.

Caos piora no início de 2018:

No início de 2018, o caos deve piorar, com obrigações como DIRF, RAIS e informe de rendimentos, ao mesmo tempo em que as empresas já deverão ter implantado o eSocial e EFD Reinf. Além disso, no meio de 2018 já valerá a implantação da área de medicina ocupacional dentro do eSocial, o que demandará esforço extra. “A saída é antecipar ao máximo as tarefas padrões, como 13º e férias, e validar informações disponíveis no eSocial. Até setembro, tudo isso precisa estar bem definido. Mais do que em anos anteriores, não há espaço para erros e hesitações”, enfatiza Dilma Rodrigues.

Comércio Indústria & Serviços.


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