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Mostrando postagens de julho, 2018

Proposta prevê fim do trabalho por hora, criado pela reforma trabalhista.

Uma proposta que tramita na Câmara dos Deputados propõe o fim do contrato de trabalho intermitente, no qual o empregado recebe apenas pelas horas em que trabalhar. Criada pela reforma trabalhista, em vigor desde novembro do ano passado, a modalidade de trabalho intermitente não prevê garantia de trabalho mínimo. Se o empregado não for chamado pela empresa, ele não trabalha e não recebe. Autor do projeto, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) afirma que esse tipo de contratação fere o princípio da dignidade humana por não garantir o salário mínimo mensal para o empregado. “Ele frustra a garantia do pleno emprego, pois haverá contrato de trabalho sem trabalho e sem salário na inatividade, por interesse do empregador.” O deputado diz, ainda, que a reforma trabalhista não conseguiu gerar novos empregos. “O que se tem visto é desanimador: demissões em massa; ofertas de vagas de trabalho em condições cada vez mais precárias; trabal

Empresa que não treina funcionários responde por acidente de trabalho.

Age com negligência empresa que deixa de contratar ou treinar outros empregados para uma função mesmo tendo ciência do perigo da realização das atividades por apenas um funcionário. Com esse entendimento, os desembargadores da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (MS) confirmaram decisão que condenou uma companhia a pagar pensão mensal no valor de R$ 1,4 mil a um ex-funcionário que se acidentou no trabalho. Nos autos, o autor, que era mecânico, conta que precisou consertar um trator da companhia que estava com vazamento. Ele então pediu ajuda para dois funcionários, que não são da área, para ajudar a erguer o veículo. Um dos colegas acabou soltando uma das rodas, que caiu no tornozelo do autor, prendendo sua perna. Segundo o laudo pericial, o profissional ficou com sequelas e incapacitado permanentemente para o trabalho. “O autor possui 61 anos, sofreu uma fratura grave em tornozelo direito que evoluiu com um edema residual e

Brasil registrou mais de 4 milhões de acidentes de trabalho entre 2012 e 2018.

O Brasil registrou cerca de 4,2 milhões de acidentes de trabalho de 2012 até agora, sendo que 15.768 resultaram em mortes. Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho e ganham ainda mais relevância nesta semana, tendo em vista o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, celebrado em 27 de julho (próxima sexta). Apenas no ano passado, um total de 895.770 acidentes foram registrados no Brasil. Cortes, laceração, ferida contusa e punctura (furo ou picada) responderam por cerca de 92 mil casos. Ainda contabilizam nos dados 78.499 fraturas e 67.371 contusões/esmagamentos. Segundo estimativas do Observatório, cerca de 28,7 bilhões de reais foram gastos de 2012 até agora com benefícios acidentários, que incluem auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por mote e auxílio-acidente. Foram quase 334 milhões de dias de trabalho perdidos por causa dos acidentes de trabalho. Mato Grosso: Em Mato Grosso, 690 trabalhadores morreram e

O que não fazer no local de trabalho.

Ter cuidado com o comportamento no ambiente de trabalho é uma tarefa importante para todo profissional que busca crescimento. Para isso, existem regras básicas de etiqueta que devem ser seguidas – mas que, muitas vezes, não recebem a devida atenção dos funcionários, que podem se prejudicar. Um estudo da consultoria Accountemp apresentou o que gerentes experientes consideram os maiores erros que podem ser cometidos no ambiente profissional. Faltas ou atrasos em reuniões foram apontados por 34% dos entrevistados pela pesquisa como um erro grave de etiqueta. Além de ser um desrespeito aos colegas, essa atitude atrasa o compartilhamento de informações e a tomada de decisões, conforme destacou Laura Handrick, analista de local de trabalho do FitSmallBusiness.com, à revista Fast Company. Esse tipo de comportamento também pode ser interpretado como falta de comprometimento e confiabilidade. Fofocar sobre colegas de trabalho é o segundo maior

Quem comete fraude se emprega mais rápido.

Como é a vida após uma fraude? Um levantamento da S2 Consultoria, especializada em gestão de riscos, sugere que ela é mais fácil do que se imagina. A pesquisa entrevistou 95 profissionais que confessaram ter cometido fraudes em empresas e foram demitidos por causa da irregularidade, e a maioria conseguiu um novo emprego em muito menos tempo do que a média nacional. Esses profissionais voltaram a trabalhar, em média, após quatro meses desocupados. Uma pesquisa do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, divulgada em fevereiro, apontou que o tempo de desemprego entre brasileiros é de em média 14 meses. Entre os entrevistados pela S2, dois terços conseguiram um novo emprego, enquanto os demais abriram um negócio próprio. Pelo menos um terço do total conseguiu uma vaga melhor do que a anterior, e 75% continuam na mesma área de atuação. Para Renato Santos, sócio da S2, a recolocação mais rápida que a média nacional e o nível con

Perigo nos bastidores do show: fábricas de fogos de artifício são palcos de trágicos acidentes de trabalho.

Festas juninas que invadem o mês vizinho, alargando-se para as já tradicionais festas julinas, Copa do Mundo (quem sabe?) , as boas vindas ao novo ano.. são muitos os motivos para festejos coletivos, nos quais os fogos de artifício tornaram-se a atração principal, em engenhosos e belíssimos shows pirotécnicos! Porém, nem tudo é brincadeira! Os fogos de artifício são produtos perigosos e a explosão é o principal perigo da sua fabricação e uso. Por trás da beleza, da alegria e dos barulhos festivos dos fogos de artifício esconde-se uma triste realidade: a angústia e o medo enfrentados pelos trabalhadores da indústria pirotécnica, extensivo a seus familiares e amigos. É que os acidentes de trabalho nesse setor não são raros, e o pior, são, geralmente, fatais ou mutilantes. Bastidores da indústria pirotécnica: o lado sombrio do show de luz No Brasil, a história dos artigos pirotécnicos está ligada a Santo Antônio do Monte, cidade mineira considerada como “a terra dos fogo