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Mostrando postagens de setembro, 2025

Na pratica, quais as diferenças da Segurança do Trabalho praticada no Brasil e no Resto do Mundo:

  Quando falamos em Segurança do Trabalho, percebemos que cada país adota práticas diferentes, influenciadas pela cultura, legislação, fiscalização e até mesmo pelo valor dado à vida do trabalhador. O Brasil tem um sistema relativamente avançado em termos de leis e normas, mas a prática ainda deixa a desejar em comparação com países mais desenvolvidos. O Brasil: Temos uma das legislações mais completas, com as Normas Regulamentadoras (NRs) que detalham desde o uso de EPIs até medidas de proteção coletiva. O e-Social trouxe a obrigatoriedade de registrar informações de saúde e segurança, aumentando a responsabilidade das empresas. Porém, na prática, muitas empresas veem a segurança como custo e não como investimento. Isso resulta em treinamentos superficiais, EPIs de baixa qualidade e, infelizmente, altos índices de acidentes de trabalho. Outro ponto fraco é a fiscalização insuficiente, que não consegue acompanhar todas as empresas, principalmente em setores de risco. No Resto do Mu...

Você sabe como preencher o e-Social de forma simples.

  O e-Social é um sistema do Governo Federal criado para unificar o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. Ele facilita a comunicação entre empresas e governo, mas, para quem está começando, pode gerar muitas dúvidas. 1. Quem deve usar o e-Social, a seguir, explico de forma simples como preencher o e-Social: Todas as empresas, inclusive micro e pequenas, precisam informar dados de seus empregados pelo sistema. Até mesmo empregadores domésticos utilizam o e-Social. 2. O que deve ser informado no sistema: Dados do empregador: CNPJ ou CPF, razão social, endereço e contatos. Dados dos empregados: informações pessoais (nome, CPF, PIS/PASEP, data de nascimento, endereço etc.). Contratação: data de admissão, função, salário, horário de trabalho, tipo de contrato. Obrigações mensais: folha de pagamento, INSS, FGTS e impostos. Obrigações eventuais: férias, afastamentos, rescisões, alterações contratuais. 3. Como acessar o e-Social pelo site oficial: www.esoci...

Convite Especial aos Prevencionistas e Interessados em Segurança do Trabalho.

  Para quem acredita que a Segurança do Trabalho é mais do que uma obrigação, mas sim uma missão de valor, este convite é para você que atua ou se interessa pela área e, sabe da importância de estar sempre bem informado e atualizado sobre temas que fazem diferença no dia a dia profissional. Pensando nisso, mantenho este blog com conteúdos exclusivos, reflexões, informações práticas e artigos voltados ao fortalecimento da nossa categoria e à valorização da prevenção. Convido você a seguir o blog e fazer parte dessa rede de profissionais comprometidos com um ambiente de trabalho mais seguro e justo. Aqui, cada seguidor tem voz e juntos podemos crescer , compartilhar experiências e defender o espaço que a nossa profissão merece. Não fique de fora, junte-se a n ó s e ajude a valorizar a classe prevencionistas. Márcio Santiago Vaitsman    

O Técnico em Segurança do Trabalho, você sabe se é de sua responsabilidade o preenchimento e envio do formulário do e-social?

Meus caros Seguidores (as) com a implantação do e-Social, muitas empresas ainda têm dúvidas sobre quem deve preencher e enviar as informações para o sistema. Essa questão é especialmente sensível quando envolve dados relacionados à Saúde e Segurança do Trabalho (SST). É importante esclarecer: A obrigatoriedade do preenchimento e envio das informações ao e-Social é sempre do empregador, seja pessoa jurídica ou física. Ou seja, é a empresa quem responde legalmente perante o governo pela consistência, integridade e cumprimento dos prazos. O empregador pode delegar a tarefa prática do envio a setores como: Departamento de Pessoal ou RH - admissões, demissões, folha de pagamento, férias, afastamentos. Contabilidade - encargos trabalhistas, tributários e previdenciários. SST (Segurança e Saúde do Trabalho) -  Apenas com fornecimento de informações técnicas, como ASO, CAT, treinamentos obrigatórios, laudos e registros de exames. No entanto, é essencial e devemos destacar: O Técnico em S...

Atividades que não são inerentes ao Técnico em Segurança do Trabalho.

No mercado atual, é comum a oferta de inúmeros cursos voltados ao Técnico em Segurança do Trabalho. Muitos deles apresentam títulos atrativos e prometem ampliar o campo de atuação desse profissional. É importante ter clareza,  nem todo curso adquirido terá reflexo direto nas atividades que a legislação determina como responsabilidade do Técnico em Segurança do Trabalho. Esses cursos podem , sim, contribuir para o desenvolvimento pessoal e o discernimento profissional, trazendo novas visões sobre liderança, gestão de pessoas, comunicação, primeiros socorros ou até mesmo saúde ocupacional. Porém, é preciso compreender que, mesmo após a conclusão dessas formações, o Técnico não pode assumir tarefas que extrapolem suas atribuições legais, conforme definidas na Portaria nº 3.275/89 do MTE. No momento da admissão de um Técnico em Segurança do Trabalho, muitas empresas acabam solicitando documentos e tarefas que não fazem parte das atribuições legais desse profissional. É importante dest...

OLHE POR ONDE VOCÊ ANDA E CUIDADO COM O CELULAR - DDS.

Você já reparou quanta gente anda desligada pelas ruas da cidade falando ao celular e, até mesmo no interior das indústrias? Já reparou também que aqui na empresa, mesmo havendo bastante orientações sobre segurança, ainda existem pessoas que atravessam ruas sem olhar para os lados; ignorando avisos e procedimentos sem importar-se do que pode acontecer. Existem pessoas que também caminham embaixo de cargas suspensas, passam por baixo de escadas e andaime etc., fica ao lado de soldador vendo corte com maçarico, soldas elétricas e esmerilhamento, etc. Não faça parte do grupo dos idiotas que sempre dizem: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”, porque as pessoas que assim estão agindo não respeitam a própria vida. Se não respeitam a própria vida vão respeitar a vida de quem! O ser humano foi dotado da incrível capacidade de pensar e, por isto mesmo temos que exercitar esta capacidade o tempo todo! Verifique, estude antecipadamente o trabalho que você vai realizar, mantenha o loc...

Uso de bonés ou outros materiais entre a cabeça e o capacete "Boas Praticas".

  Um lenço de cabeça ou uma bandana não devem afetar as propriedades de absorção de impacto do capacete, desde que esteja bem acomodado no alto da cabeça. O cuidado deve ser tomado a fim de se evitar colocar objetos entre a suspensão/carneira e a cabeça, o que poderia causar pontos da pressão e afetar o desempenho do capacete e conseguinte capacidade de absorção de energia proveniente do impacto, caso ele venha a ocorrer. Para assegurar o melhor ajuste possível, uma suspensão catraca (Carneira) com ou sem jugular devem ser usados, sem a interferência de quaisquer outros objetos. Entretanto, o uso de materiais entre a suspensão (carneira) e o casco do capacete, como luvas, maços de cigarros, bonés ou chapéus, também nunca devem ser ali colocados. Este espaço é necessário e fundamental para a suspensão (carneira) e o casco absorvem a energia proveniente do impacto que possa ocorrer. Os objetos neste local podem transmitir toda a força do impacto para a cabeça e o pescoço do colaborad...

A importância de manter índices estatísticos na prevenção de acidentes do trabalho na empresa.

  Muita gente acha que segurança do trabalho é só usar EPI, fazer treinamentos e cumprir a lei. Mas existe um detalhe que faz toda a diferença e que, muitas vezes, passa despercebido. Manter dados e índices estatísticos dentro da empresa é como ter um "raio-x" da segurança. Eles mostram o que está dando certo e, principalmente, onde estão os pontos fracos que precisam de atenção maior para sua correção. Imagine o seguinte: se uma empresa não registra os pequenos acidentes ou quase acidentes, como vai saber onde estão os riscos mais frequentes? É como dirigir no escuro, sem farol. Já quando esses números são acompanhados, é possível enxergar padrões e agir antes que algo grave aconteça, além disso, os índices ajudam a: Mensurar resultados : se a empresa investiu em treinamentos ou melhorias, os números vão mostrar se houve redução de acidentes. Tomar decisões mais assertivas : com dados na mão, o gestor não precisa agir "no achismo". Atender exigências leg...