Revolução digital pode reinventar o emprego contemporâneo.
Desde o fim do século 18 no Reino Unido, revoluções industriais tentam realizar o sonho do escravo mecânico. Tudo começou com a mecanização da indústria têxtil, assumindo depois a fabricação de objetos, que deixaram de ser feitos à mão. Era a primeira Revolução Industrial. Ela foi complementada pela linha de montagem para produção em massa, contribuição dos EUA no início do século 20, que criou o que se convencionou chamar de Segunda Revolução Industrial. A digitalização dos processos de manufatura promete criar uma terceira revolução, com novas ideias como impressão tridimensional, robôs colaborativos e serviços acessíveis online. Enquanto a capacidade das máquinas cresce exponencialmente, a de seus operadores continua, em linhas gerais, não muito diferente do que era em tempos pré-históricos. Até agora essa simbiose entre forças produtivas correu bem. A tecnologia agrícola gerou a agroindústria, a revolução industrial levou as pessoas para as fábricas e a globalização e