Cuidado com o Explosímetro.


Após muita luta e argumentação você conseguiu que a empresa adquirisse um explosímetro e começou a utilizar nos setores com este tipo risco na empresa.
 
Você tem certeza de que está utilizando o equipamento de forma correta?
 
Ahhh, professor, é a coisa mais fácil! Basta ligar e quando o aparelho começar a apitar tá na hora de sair ou corrigir o problema. Não é só isso?
 
Infelizmente não.
 
Para o equipamento fazer o alerta adequadamente será preciso que seja realizada a configuração prévia de acordo com o produto que você pretende avaliar. Esta configuração leva em consideração o limite inferior de explosividade (LIE) para cada produto.
 
Este LIE seria a concentração mínima para um determinado gás inflamável entrar em combustão.
 
Ainda não entendi qual o problema de não ter está configuração, professor?
 
Por exemplo, você trabalha em uma área em que o risco é devido ao gás Metano que possui um determinado LIE, em função deste limite o equipamento será configurado para lhe alertar a 10% deste valor para que se tenha uma boa margem de segurança.
 
Porém, em um outro dia qualquer o produto que pode estar presente no ambiente em que trabalhador vai realizar sua atividade é o Octano que possui o LIE inferior, ou seja, como equipamento estava configurado para o Metano e não para o Octano o equipamento só iniciará o alerta com valores bem mais elevados e dependendo da situação talvez seja tarde para tomar uma decisão de correção ou mesmo fuga do ambiente.
 
Percebe que pode haver um acidente gravíssimo mesmo após a aquisição de um equipamento que não esteja sendo bem utilizado?
 
O Segurito.
 
 
Para uma categoria profissional a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!
Pense nisso!

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