Não viva com Ilusionismo.- Reflexão.
No mês passado fui em uma festa infantil em que a atração era um mágico, do tipo tradicional, de cartola e com coelho.
E não é que no meio da apresentação comecei a relacionar o mágico com o profissional de Segurança do Trabalho.
Professor, com todo respeito, eu acho que o senhor vem trabalhado muito, ultimamente seus textos estão beirando a insanidade. Mas, vá lá, conte a história!
Não vou nem comentar o seu destempero, meu filho. Mas voltando ao que interessa, deixa eu lhe fazer uma pergunta: Qual a função do mágico de aniversário?
Distrair nos fazendo acreditar que são capazes de mudar as leis da física, ou seja, em bom português conseguir nos enganar. E alguns são excelentes nisso.
Professor, o senhor está insinuando que os profissionais de Segurança estão enganando os outros.
Não, meu filho. Estou mais preocupado com aqueles que realizam a auto enganação.
Bem sei que nem tudo na vida é só preto ou branco, há muitas áreas cinza e até temos outras cores. Mas na Segurança do Trabalho, esta variedade de cores é bem restrita, um pouco pela questão legal, mas principalmente deveria ser pela questão ética.
Sou um grande defensor das empresas em que eu trabalho, mas sempre temos que nos impor limites, há situações eticamente indefensáveis e em algumas empresas por melhor ilusionista que você seja há situações que nem Harry Porter ou Houdini poderiam, ou melhor, deveriam resolver.
Mas professor, se não é ilegal e você tecnicamente consegue fazer a “ilusão”, qual o problema?
O problema é que mesmo que você pense ter conseguido se enganar achando que tomou uma decisão correta, no final das contas, os outros e algum dia, principalmente você, perceberá que nunca foi realmente uma mágica, sempre era apenas uma ilusão.
J.O Segurito.
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