Beleza verdadeira – Reflexão.
À medida que a gente cuida da própria alma, ela vai ficando naturalmente mais saudável plena e bonita. E a beleza dessa plenitude se expressa no corpo da gente, e no trabalho e nas coisas que se faz, e nas relações que se tem, e no contentamento com que se saboreia a vida. Então, quanto mais contente, menos egoísta e guloso a gente fica, tem mais a oferecer do que a tomar, menos a consumir e sempre o melhor de si para dar. Mas a maioria inverte a lógica dessa sabedoria. Tenta engolir o mundo para satisfazer o seu vazio, encaixar o corpo numa beleza artificial, insustentável, inverossímil, e enganar o espírito com bugigangas como quem engana uma criança. “Ao natural, cresce a grama”, ensina um milenar provérbio oriental. Do seu crescimento, nada se escuta nada se percebe imediatamente, se pisoteada, resiste, se cortada, ressurge. Porque o vigor vem da raiz firmada sob a terra. Assim, o verdadeiro encanto, que provoca admiração em todos, emerge da salutar harmonia de uma