Para pensar!

Imagine um trabalhador, vamos chamá-lo de José, ele acorda 05:00 horas da manhã para pegar o ônibus, chega ao trabalho por volta de 7:30h, sai do trabalho perto das 16:00h e como mora longe, vai direto para aula. Fica na escola até as 22:00h e vai dormir por volta de meia noite.
Aos fins de semana trabalha em um comércio para complementar a renda. É uma rotina possível e realizada por parte dos trabalhadores.
Não vamos nem considerar a possibilidade de José fumar, ser sedentário, beber em excesso ou ainda ter uma alimentação desbalanceada.
Agora imagine que na sua empresa, o José em conjunto com mais 30 colegas realizem a mesma atividade.
O posto de trabalho já foi analisado ergonomicamente e não é um dos “vermelhinhos”, é apenas “amarelinho” e não há nenhum histórico de reclamação, ou seja, não é uma prioridade para ações de melhoria.
Porém, em um belo dia o nosso amigo Zé (já estamos íntimos) se queixa de dor no ombro ou no punho. É examinado pelo médico do trabalho que o encaminha para um especialista.
Depois de uma semana o nosso amigo aparece com um atestado de 20 dias.
Não interpretem equivocadamente minha história, nem o trabalhador está agindo de má fé, nem a empresa é relapsa, está possui um programa ergonômico com um cronograma de melhorias para os postos prioritários. No entanto, ainda assim pode ter gerado um doente ou contribuído para patologia, em função do desgaste da rotina deste trabalhador.
Infelizmente não tenho uma resposta prática e objetiva para resolver a situação, apenas gostaria de alertar aos colegas para a dificuldade de solucionar um problema com tantas variáveis e da necessidade de uma análise com mente aberta, antes de pensar em procurar culpados.

Tanto quando a empresa afirma que o trabalhador é um preguiçoso, pois tem outros no mesmo posto que não sentem nada. Assim como o empregado quando espalha que estava ótimo, mas só foi entrar na empresa e adoeceu. Isso é ação de desespero.

O Segurito.



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