O Técnico em Segurança do Trabalho e as Organizações.



Dentro de uma organização, existem diversas funções que trabalham em conjunto para garantir o funcionamento eficiente e sustentável da empresa; entre essas, destaca-se a atuação do Técnico em Segurança do Trabalho, um profissional essencial para a preservação da saúde e integridade física dos colaboradores.

Enquanto setores como Recursos Humanos cuidam da gestão de pessoas, a Engenharia foca na parte técnica e de produção, e o Financeiro controlam os recursos econômicos, o Técnico em Segurança do Trabalho tem como missão garantir que todas essas atividades ocorram dentro de um ambiente seguro e saudável.

Esse profissional técnico atua diretamente na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, identificando riscos no ambiente de trabalho, propondo melhorias, fiscalizando o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e promovendo treinamentos e campanhas educativas. Sua presença reduz afastamentos, melhora o clima organizacional e contribui diretamente para a produtividade e eficiência operacional.

Diferente de outras funções, que muitas vezes se concentra em resultados quantitativos, o Técnico em Segurança do Trabalho lida com o bem mais valioso de uma empresa: a vida humana. 

Seu trabalho impacta não só os índices de produção, mas também a imagem da empresa perante a sociedade e órgãos fiscalizadores, portanto, embora cada função tenha sua importância e papel estratégico, o Técnico em Segurança do Trabalho ocupa uma posição de destaque por ser o elo entre a produção e a preservação da saúde do trabalhador.

Em tempos que se valoriza cada vez mais a responsabilidade social e a gestão de riscos, esse profissional técnico se mostra indispensável em qualquer organização comprometida com o futuro.

Trago está reflexão porque é pertinente, tenho reparado que muitos Técnicos em Segurança do Trabalho, mesmo já atuando na área, acabam ainda não percebendo a real dimensão e impacto social da sua profissão.

Infelizmente, por desconhecimento ou falta de incentivo, alguns profissionais acabam enxergando seu papel apenas como uma obrigação legal ou uma rotina burocrática.

É preciso resgatar o orgulho da profissão, entender que sua presença faz a diferença, e que cada ação preventiva tomada pode representar uma vida salva, um acidente evitado, uma família preservada.

Por isso, valorizar a profissão começa com o próprio profissional. É essencial buscar atualização constante, manter o compromisso com a ética, e principalmente, reconhecer a si mesmo como peça chave dentro da organização.

Afinal, segurança não é um detalhe - é prioridade.


Marcio Santiago Vaitsman


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