Golfo do México - Isso me faz lembrar algo parecido ocorrido no Brasil.
Pasmem Senhores, a BP tinha receios quanto à Segurança da plataforma bem antes da ocorrência do acidente.
Mas a insistente falta de respeito às NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO onde manda quem pode e obedece quem tem juízo, não é assim mesmo? Sabemos que o homem é impotente perante a natureza, não podemos contestar, mas os gananciosos de plantão acham que tudo podem e vez por outra se dão mal, onde “A FATALIDADE ANUNCIADA ACONTECE”.
A British Petroleum operadora da plataforma que explodiu e vaza petróleo no Golfo do México há 40 dias, suspeitava da fragilidade da segurança das instalações muito antes do acidente. Documentos internos da empresa indicavam problemas sérios quanto à estrutura do poço e do mecanismo que impediria um vazamento em caso de acidente já em junho do ano passado.
Engenheiros da petroleira demonstravam preocupação quanto ao metal usado para construir o invólucro do poço, que poderia ceder sob altas pressões, em um relatório interno de 22 de junho de 2009. "Isto certamente seria o pior cenário possível", informa Mark E. Hafle, engenheiro sênior de perfurações da BP, no documento. "No entanto, já vi isso acontecer e sei que é possível", acrescenta o profissional.
Apesar do alerta, a companhia prosseguiu com as operações, mas não sem antes ter buscado sinal verde de outros engenheiros da própria BP, POIS A ESTRUTURA IA DE ENCONTRO DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA EMPRESA E SEUS PADRÕES.
Os documentos, no entanto, não revelam o porquê da BP ter continuado com as obras (Provavelmente ganância) Embora o relatório indique que a BP estava ciente de certos riscos envolvendo a plataforma e tenha aberto exceções quanto a sua Segurança.
Hafle afirmou em testemunho na última sexta-feira que A EMPRESA SABIA QUE UM ACIDENTE PODERIA ACONTECER. "Ninguém acreditava que iria haver questões quanto à segurança. Todos os riscos foram considerados, todas as preocupações avaliadas e tínhamos simulações indicando que se executada da forma correta a estrutura seria um sucesso", disse o engenheiro.
Além disso, ainda em abril deste ano, engenheiros da BP concluíram que o invólucro tinha "pouca possibilidade" de funcionar no seu objetivo de impedir o escape de gases do poço.
Na última terça-feira, o Congresso americano divulgou um documento com avaliações preliminares das investigações internas da empresa sobre o acidente que indicaram haver sinais de alerta logo antes da explosão de 20 de abril, inclusive indicadores de instrumentos mostrando a formação de uma bolha de gás dentro do poço.
BP admite fracasso na tentativa de conter vazamento
Ainda neste sábado, Doug Suttles, principal executivo de Operações na BP, admitiu o fracasso da última tentativa de conter o derramamento de óleo. O método, iniciado há três dias, envolvia o bombeamento de lama e outros detritos na intenção de fechar o poço.
Não fomos capazes de conter o fluxo e decidimos seguir para a próxima opção - disse Suttles.
O novo plano agora é usar submarino-robô para retirar a estrutura danificada da qual o petróleo está vazando e colocar sobre o poço uma nova válvula de contenção.
Ag. O Globo.
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