Você sabia que queimadas na Amazônia trocam chuvas por raios - DDS.

Todos os anos vemos reportagens sobre as conseqüências das queimadas provocadas por agricultores na Amazônia. Nuvens gigantescas de fumaça cobrem o céu a ponto de impedirem o funcionamento de escolas e dos aeroportos de Rio Branco e Porto Velho. Mas esse prejuízo talvez nem seja o maior se comparado às alterações provocadas no meio ambiente. 

As queimadas amazonenses jogam na atmosfera cerca de 30.000 partículas por centímetro cúbico de ar, uma taxa cerca de 100 vezes maior do que a encontrada sobre a cidade de São Paulo em pleno inverno. Como conseqüência, só um quinto da luz solar chega ao solo, o que pode esfriar a superfície em até dois graus Celsius e diminuir as chuvas na região em 15% a 30%.

Com tamanha concentração de aerossóis, o crescimento das gotas é tão lento que, em alguns casos, a água, em vez de cair na forma de chuva, evapora novamente na atmosfera e é levada pelas correntes de vento para outras regiões. Ou seja: a chuva que deveria cair numa área acaba caindo em outra. A concentração de aerossóis também provoca a formação de cúmulonimbos, e aí a chuva demora mais, mas quando acontece, é torrencial, se concentra num só período e é acompanhada por raios, é quando acontecem as grandes calamidades.




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