Técnicos em Segurança sofrem violência policial dentro do automóvel.


Após suculenta feijoada no almoço dessa sexta-feira, os meus amigos técnicos em segurança Fabrício e Bruno, estavam descansando dentro do automóvel estacionado no parqueamento da empresa que trabalham, quando subitamente, foram surpreendidos por um bando de policiais militar apontando-lhes armas de grosso calibre que aos gritos determinou-lhe que se levantasse e, os encostou na lateral do seu próprio carro com as mãos levantadas, ao tentar se identificar como prestadores de serviço  naquela empresa, o policial ordenou que  calasse a boca e concluindo aos pobres  TST: “ aqui quem entende de lei sou eu. Eu sou a lei. Aqui vocês não sabem de nada, e não falam nada”.  

Será que a Policia está sendo treinada para tratar pessoas como animais ferozes cujo  o único erro que estavam cometendo foi tentar descansar em paz após feijoada da  casa da tia.

Parece  que há tempos que a Polícia rasgou a Constituição Federal, diante do silêncio do Judiciário, sob o manto protetor do governo estadual, do alto comando e dos olhares omissos das demais autoridades incompetentes e assim livremente barbariza nas ruas, atropela regras, viola direitos de uma população inerte, medrosa e amedrontada, que nós faz pensar que a impunidade é a fonte geradora da violência policial.

Enquanto apavorado os dois TST em pleno exercício de sua profissão, cometiam o crime por tirar uma sexta após a ceia, mesmo assim, permaneciam sob a mira das armas pesadas de um dos agressores fardados.

Ao contestar aquele comportamento violento contra ele Fabrício e o companheiro Bruno, praticamente dentro de seu local de trabalho, pois apenas uma grade separa o passeio público da entrada de acesso da área de trabalho que foram intimidados.

Pior ainda foi o constrangimento, o desrespeito, a desumanidade e a ferocidade animalesca com que foram tratados. Somente depois da abordagem mediante constrangimento, humilhação e violência, a polícia ainda baseada no “achismo” libera os técnicos em segurança, porque esse é o único método de que dispõe para selecionar e separar o cidadão de bem do bandido.

Sorte deles foi que apareceu um tenente da guarnição e os livrou desse vexame que por ter sido praticado no interior do estacionamento de um Centro de Pesquisas, poucas pessoas tiveram o desprazer de presenciar.

Isso é ausência total de discernimento policial;

É pura adivinhação mesclado com covardia;

É transformar o cidadão em cobaia de laboratório, na busca constante de um resultado pelo método da tentativa. É preciso respeitar o trabalhador, a cidadania e principalmente a  dignidade humana.

 Tenham os dois amigos Fabrício e Bruno a  solidariedade do administrador desse blog..

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