Projeto de Lei: Câmara aprova regulamentação para cooperativas de trabalho.
A Câmara aprovou em votação simbólica, proposta
que define normas para a organização e o funcionamento das cooperativas de
trabalho no País.
O texto aprovado cria o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas
de Trabalho (Pronacoop) e garante ao profissional cooperado direito aos
repousos semanal e anual remunerado, ao seguro de acidente de trabalho, além de
assegurar uma jornada máxima de oito horas diárias e 44 semanais e o pagamento
de horas extras.
As novas regras pretendem impedir fraudes, como a
criação de cooperativas para intermediar mão de obra terceirizada. Essa prática
é utilizada para fazer contratações sem carteira assinada, o que deixa os profissionais
sem direitos trabalhistas.
Segundo o texto, as cooperativas de trabalho são
constituídas por pelo menos sete sócios e devem garantir aos seus integrantes
direitos como retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional ou ao
salário mínimo, no caso de não haver piso, calculadas proporcionalmente às horas
trabalhadas.
A proposta também estabelece que as cooperativas de trabalho deverão atender aos dispositivos da Política Nacional de Cooperativismo (Lei 5.764/71).
A proposta também estabelece que as cooperativas de trabalho deverão atender aos dispositivos da Política Nacional de Cooperativismo (Lei 5.764/71).
A política acolhe emendas do Senado à proposta
aprovada pela Câmara em 2008, em substituição ao Projeto de Lei 4622/04, do
ex-deputado Pompeo de Mattos, e outros apensados.
Entre outras medidas, os senadores excluíram do
âmbito dessa regulamentação as cooperativas de assistência à saúde regidas pela
legislação de saúde suplementar e as de médicos que pagam honorários por procedimento.
Já as cooperativas operadoras de planos privados de assistência à saúde, que segundo a proposta aprovada pela Câmara também ficariam fora da regulamentação, não são mais excluídas desse enquadramento.
Já as cooperativas operadoras de planos privados de assistência à saúde, que segundo a proposta aprovada pela Câmara também ficariam fora da regulamentação, não são mais excluídas desse enquadramento.
Agência Câmara de Notícias.
Não é chegada a hora dos técnicos pensarem na fundação
de uma Cooperativa de Trabalho dos Técnicos em Segurança do Brasil – CTTSB.
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