O Rato e o Caracol – DDS de reflexão.
Um rato saiu de manhã para trabalhar e no caminho cruzou com um caracol. Muitas horas depois, após um dia exaustivo em que teve que batalhar arduamente para caçar sua comida e escapar de seus predadores, o rato retornou exausto. E notou que o caracol não havia se movido mais que dois metros.
O rato parou e comentou que se sentia compadecido pelo fato de o caracol ter uma vida tão monótona, tão sem emoções, enquanto ele, rato, conseguira viver, em apenas um dia, aventuras que o caracol não viveria em toda existência.
"Emérito rato", disse o caracol, “como tenho bastante tempo para observar e refletir permita-me oferecer-lhe alguns dados comparativos entre nossas espécies, que talvez possam ajudá-lo a rever o seu ponto de vista”.
Caracóis têm casa própria e ratos são escorraçados de todos os lugares aonde chegam.
Caracóis vivem em jardins e ratos, em esgotos.
O alimento dos caracóis está sempre ao alcance, enquanto ratos precisam caminhar horas e horas para encontrar comida. Por isso, caracóis podem passar o dia apreciando a natureza, ao passo que ratos não podem se descuidar nem por um segundo.
“E não por acaso, caracóis vivem cinco anos, dois a mais que os ratos.”
O rato ouviu a tudo atentamente e ponderou que o caracol tinha razão em tudo o que havia dito e, com uma violenta pisada, esmagou o caracol contra o chão.
Felizmente o solo era fofo o suficiente para que o caracol sobrevivesse. Mas ele aprendeu uma pequena lição que lhe seria útil pelo resto da carreira.
Por mais razão que você tenha, nunca tente provar a alguém que se acha o máximo, que ele não é nada daquilo. Porque não há negócio pior do que oferecer sabedoria a quem só pode pagar com ignorância.
Nota:
Companheiros (as) ainda por longo período permanecerei ausente da cidade do Rio de Janeiro, portanto, conto com a compreensão de vocês retornarei a regularidade das mensagens assim que tiver oportunidade.
Obrigado pela compreensão e apoio a este blog.
Marcio Santiago Vaitsman
Para uma categoria profissional a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado e, quem não luta pelo seu direito, não é digno dele.
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