Melhorar para pior


O título deste texto nos faz pensar em algo contraditório. Pois se vai melhorar, como vai ser para algo pior? Mas já explico.
 
Pensei nisso lembrando situações que já passei em algumas empresas. Por exemplo, na implantação de um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho.
 
No projeto de implantação os objetivos são claros, facilitar a identificação dos riscos, possibilitar acesso à legislação atualizada, distribuir informações.
 
Resumindo, organizar a casa para padronizar ações saudáveis e seguras. Porém tem muita empresa que melhora para pior.
 
Por que, professor? Porque acredita que o foco são os procedimentos, começa a estabelecer rotinas que não eram realizadas e que pouco ou nada agregam à Saúde e Segurança do Trabalho.
 
Por exemplo, vamos estabelecer análises ergonômicas colaborativas, mas não teremos tempo de capacitar os colaboradores, vamos elaborar procedimentos para todas as atividades de risco da empresa, mas ficarão na análise apenas para a visita dos auditores, vamos passar a fazer análise de todos os incidentes, mas não temos pessoas suficientes para analisar os dados e fazer rodar um plano de ação.
 
Qualquer modelo para tentar organizar o setor de segurança ou mesmo o processo produtivo sempre é bem-vindo, como gestão pelo Modelo Toyota, OHSAS 18001 ou Segurança Comportamental. Porém, temos que tomar cuidado para avaliar se estes modelos copiados e não ajustados à nossa realidade estão apenas funcionando como modelos de “priorização”.
 
Jornal o Segurito.
 
Nota:
Companheiros (as) ainda por longo período permanecerei ausente da cidade do Rio de Janeiro, portanto, conto com a compreensão de vocês retornarei a regularidade das mensagens assim que tiver oportunidade.
Obrigado pela compreensão e apoio a este blog.
Marcio Santiago Vaitsman
 
 
 
Para uma categoria profissional a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado e, quem não luta pelo seu direito, não é digno dele.

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