CORRENDO NA FRENTE.

É freqüente os alunos recém formados me perguntarem o que ele precisam fazer para serem contratados por uma empresa.

Repasso a orientação para os demais interessados:

Antes de qualquer coisa, vamos revisar nosso currículo.

Nada de encher o currículo de autoelogio, você já deve ter visto estes adjetivos: sou dinâmico, gosto de trabalhar em equipe, responsável, pontual, etc. Não há como comprovar nada e o papel aceita tudo.

Em relação a formação acadêmica, cursos complementares e experiência profissional devemos sempre começar pelo mais recente.

Importante também é indicar as datas de início e conclusão.

Em relação aos cursos complementares é interessante indicar a carga horária dos treinamentos.

Não vá desperdiçar dinheiro deixando seu currículo de forma aleatória nas portarias das empresas. Você precisa descobrir o nome e cargo da pessoa que pode lhe contratar.

A próxima etapa é usar o seu networking, ou seja, para lhe darem emprego as pessoas têm de saber que você está precisando. Então, você precisa divulgar.

Neste momento entra o cartão de visita, ou seja, se tivermos verba para deixar um cartão de visita com os nossos contatos, será maior a possibilidade de alguém lhe retornar ou indicar.

Junto com o currículo envie uma carta de apresentação (você encontra modelos na NET).

Depois de todas estas batalhas, ainda temos mais uma desafio para poder vencer a guerra, a entrevista.

Cuide da aparência, chegue no horário, leve um currículo extra, prepare as perguntas para o entrevistador (ex: quais serão as minhas atribuições, quais os benefícios, carga horária, etc.), pesquise sobre a empresa.

Também esteja preparado para as dinâmicas em grupo. Tenha sempre em mente que o objetivo não é monopolizar, mas saber interagir com o grupo.

Você deve estar pensando:  Sim, mas o que eu preciso saber sobre os assuntos da área?

Na verdade depende da empresa. Tem muita empresa que não faz nenhuma prova técnica ou quando faz é bem básica.

Em minha opinião mais importante do que um profissional extremamente técnico é a questão comportamental, todo profissional de segurança terá que interagir com os trabalhadores, ou seja, não adianta ser uma biblioteca ambulante, se não consegue ter jogo de cintura para abordar um trabalhador mais grosseiro ou falar em público.

Além disso, é essencial que saiba trabalhar com um bom planejamento para distribuir as atividades durante o ano e saber liderar equipes como CIPA ou Brigada.

Reprodução do Jornal Securito, agosto 2011, edição 59.



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