TRÂNSITO: UM DESAFIO NO NOSSO DIA – A – DIA - DDS.
Estamos
imersos nas hoje chamadas doenças civilizatórias. O desequilíbrio ecológico e
os acidentes de trabalho, dois exemplos extremados destas moléstias são apenas
duras faces do mesmo descaso com a vida. A mortandade e a selvageria nas
estradas também têm o mesmo princípio.
A
maior parte dos milhares de mortos no trânsito, certamente eram vidas
produtivas, responsáveis pelo sustento de outras. Neste mundo de feridos,
muitos estão inválidos.
O
trânsito além de mutilar e abreviar vidas atinge as empresas, roubando-lhe
funcionários que são treinados para determinado sistema e produção.
O
trânsito mata dez vezes mais que a falta de sistemas de proteção nos meios de
trabalho, mas é um erro visualizar estas duas realidades separadamente.
O
mundo atual requer uma visão sistemática. A insegurança no trabalho e o
desatino das estradas apenas refletem uma sociedade caótica, que se quer
respeita um dos princípios básicos da vida coletiva, que é sua própria defesa e
autoproteção.
Costumamos
pensar que somos meras vítimas das imprudências e loucuras alheias ao volante.
Os perigos do trânsito, conforme o senso comum são fatalidades a que nós, como
espectadores, infelizmente estamos sujeitos.
Para
a grande parte dos motoristas, driblar o imponderável é sinônimo de agir com
esperteza, ora pisando mais fundo no acelerador, ora supondo que as normas de
trânsito são diretrizes administrativas elaboradas para punir a transgressão
dos outros.
Não
é mau humor administrativo de um burocrata que determina a obrigatoriedade do
cinto de segurança.
A
50 Km/h o corpo médio de uma pessoa, se o carro bater em um obstáculo, pode ser
projetado contra o painel ou para-brisas pesando cerca de três mil quilos. O
cinto busca evitar isso.
Uma
causa notória dos acidentes de trânsito nas estradas diz respeito ao álcool.
Considera-se que o álcool embriaga a partir da concentração de 0.8 gramas por
litros de sangue.
Este
valor corresponde a três cálices de vinho, ou então três doses de uísque.
Também com três latas de cerveja se chega a este primeiro grau da bebedeira.
Uma quarta dose eleva o potencial de risco para dez, e uma sexta dose para
quarenta.
Concluímos
então que a famosa saídeira - verdadeira instituição nacional - pode ser a gota
que falta para uma concentração fatal.
Se
beber não dirija e se dirigir, não beba.
Pense Nisso!
"Prevencionista, se você gostou, seja um
seguidor e compartilhe com seus amigos e um dia verá que essa atitude fez parte
da sua história”.
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