REALMENTE ANALISANDO – DDS.


Imagine um colaborador subindo as escadas com uma caixa e,  de repente ele escorrega e quebra a perna. Em uma análise superficial poderíamos concluir que o colaborador é o “culpado” pelo acidente e estabelecer como ações corretivas: orientação do acidentado e instalar placa com indicação do perigo de correr na escada.

Pode ser até o caminho mais fácil, mas em uma análise de acidente um dos principais objetivos é conseguir saber o que levou o acidentado a agir de determinada forma, pois com raríssimas exceções, ninguém vai agir com intuito de se machucar.
No nosso exemplo, posso pensar em várias hipóteses: talvez a chefia tenha feito uma pressão (pois a produção estava parada) ou fez um acordo com o trabalhador onde este ao acabar o transporte de caixas estaria liberado ou o transporte era feito por um elevador de cargas e naquele dia havia quebrado, ou seja, podemos passar o dia criando possibilidades.
Na verdade, só conseguiremos evitar novos acidentes se realmente soubermos a razão dos incidentes ou do primeiro acidente.

Apesar de ser óbvio, é comum as análises serem simplificadas sem conseguirem alcançar a causa raiz do problema. Eu sei que também é possível gerarmos várias desculpas para este tipo de análise: falta de tempo, dificuldade em conseguir as informações, etc.

Gostaria só de lembrar que a nossa prioridade é evitar o acidente e para isso precisamos de excelente análise de acidentes e incidentes. Pense nisso!

Leia também O Segurito.



Comentários

Postagens mais visitadas

Estrados e paletes - DDS.

A BOLACHA - DDS reflexão, entenda por favor.

ATITUDE – DDS de reflexão.