Maioria dos recrutadores já encontrou mentira em currículo.


Além de não recomendado, não é fácil incluir exageros ou no pior dos casos, mentiras no currículo sem ser pego por recrutadores. Uma pesquisa do site CareerBuilder, com mais de dois mil gestores de recursos humanos americanos, mostra que a maioria deles (58%) já encontrou mentiras em currículos.

As mais frequentes são "embelezar" as habilidades profissionais (identificada por 57% dos entrevistados), aumentar as responsabilidades de empregos anteriores (55%) ou mentir sobre as datas de entrada e saída de trabalhos antigos (42%), bem como mudar o cargo (34%) e até mentir sobre a formação acadêmica (33%).

Apesar de os currículos mentirosos aparecerem em processos seletivos de diversos níveis e tipos de emprego, recrutadores de alguns setores disseram recebê-los com mais frequência. Entre eles, profissionais de serviços financeiros (73%), turismo e hotelaria (71%), tecnologia da informação (63%) e setor de saúde (63%).

No geral, cerca de um terço dos gestores sentiu um aumento de "exageros" nos últimos anos, durante a recessão econômica americana. O resultado, de acordo com o levantamento, é uma análise mais criteriosa dos currículos recebidos. Hoje, 42% dos recrutadores passam mais de dois minutos analisando cada documento, em dezembro do ano passado, 33% faziam o mesmo.

Mas ainda que metade diga que eliminaria o candidato imediatamente se encontrasse uma mentira no currículo, outros 40% consideram que a reação dependeria do tipo de mentira identificada. Uma minoria (7%) seria capaz de ignorar a mentira se gostasse do candidato.

A pesquisa da Careerbuilder também selecionou as mentiras mais memoráveis encontradas pelos gestores entrevistados:

Candidato incluiu experiência profissional que na verdade era de seu pai, tanto pai quanto filho tinha o mesmo nome, com o filho sendo "Jr."

Candidato disse ser assistente do primeiro-ministro de um país que não possui primeiro-ministro

Candidato disse ter sido um supervisor de obra, e na entrevista o recrutador descobriu que a experiência havia sido na construção de uma casa de cachorro.

Candidato disse ter 25 anos de experiência profissional quando tinha 32 anos de idade

Candidato tentou a mesma vaga duas vezes, e ofereceu um histórico profissional diferente em ambos os casos.

Valor Econômico.

 
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