VOCÊ CONHECE OS RISCOS DOS SERVIÇOS DE SOLDAGEM – DDS.
O processo de
soldagem por arco elétrico gera perigos potenciais diversos contra os quais
devemos nos proteger. Em decorrência desses perigos todas as informações
relacionadas com os processos de soldagem, devem ser entendidas por completo
antes do início de cada operação.
Os raios do arco
elétrico geram raios visíveis e invisíveis – ultravioletas e infravermelhos –
que podem queimar os olhos e a pele. Qualquer parte do corpo exposta pode ser
queimada rapidamente por esses raios. A máscara do soldador deve ter condição
de filtragem adequada para a necessária proteção do seu rosto e de seus olhos,
ou de quem observa a operação de perto. Barreiras próximas do soldador devem
ser instaladas para evitar que os reflexos do arco elétrico possam prejudicar
trabalhadores que estejam nas proximidades.
A roupa e as luvas
devem ser fabricadas em material que efetivamente promovam a adequada proteção:
luvas para a proteção das mãos e punhos, aventais para a proteção do tórax e
abdome, as perneiras etc., feitos de “raspa”, para a proteção dos membros
inferiores.
O avental deve ser
desprovido de bolsos para evitar que respingos possam neles penetrar. O
soldador nunca deve guardar fósforos ou isqueiros nos bolsos de suas próprias
roupas.
As botinas de
segurança, preferencialmente, devem ter uma cobertura, geralmente feita do
mesmo material das perneiras, para proteção contra respingos da solda.
Fumos
metálicos, respingos, fumaça e vapores.
O calor e os
respingos, emanados na deposição da solda, são capazes de causar a explosão de
substâncias inflamáveis. Se possível, nunca efetuar nenhum trabalho de soldagem
em áreas que envolvam gases, vapores, líquidos inflamáveis ou ambientes que
contenham pós ou fibras que possam gerar explosão.
O Soldador deve
conhecer as características dessas substâncias o seu ponto de fulgor,
combustão, o limite inferior de explosividade etc., por meio de instrumentos de
medição apropriados e devidamente calibrados, no caso de soldagem nessas áreas.
Chamadas de classificadas.
Peças cromadas,
niqueladas, pintadas, galvanizadas, ou impregnadas de óleo também levam riscos
representados pela emanação de fumos, gases e vapores, à saúde do soldador e
das pessoas que trabalham nas proximidades. Faz-se necessária a instalação de
exaustores com a finalidade de reduzir ou mesmo eliminar a presença desses
agentes.
Em áreas de
dimensões reduzidas e de ventilação deficiente, sem a existência de corrente de
ar suficiente para promover o deslocamento dos contaminantes, pode surgir o
perigo advindo das concentrações tóxicas.
Nas operações de
soldagem nos espaços confinados, todos os cuidados e procedimentos estão
explicitados na Norma Regulamentadora 33 – NR 33 – que devem ser seguidos a
risca.
Atenção especial
se deve as conexões elétricas deficientes que podem gerar inúmeros problemas
entre os quais se incluem a resistência excessiva no circuito de soldagem. O
resultado são as oscilações ou dificuldade na abertura do arco elétrico.
Devemos
inspecionar rotineiramente e antes do início do serviço:
Máquina
de solda: desconectada da rede,
deve passar pelo menos a cada seis meses por uma inspeção e limpeza. Sopre ou
aspire a poeira acumulada no seu interior.
Dispositivos
alimentadores: proceda a devida
verificação das condições das roldanas impulsionadoras do arame da bobina
(eletrodo). Troque-as no caso de apresentarem deformações.
Tocha: convém que seja mantida em boas condições de
trabalho e só deve ser utilizada com os gases para os quais foi projetada, a
pressão dos gases deve ser a recomendada para o processo empregado.
Tochas
e portas-eletrodos, cabos e terminais. A
peça que esteja sendo soldada, por exemplo, são partes integrantes de um
circuito elétrico que, se não aterrados de forma conveniente, podem levar ao
soldador choque elétrico de gravíssimas conseqüências, dependendo do tipo de
corrente, voltagem e a parte do corpo atingida.
Os
cilindros que contêm o gás ou
mistura de gases para a proteção nos processos MIG, MAG e TIG, por exemplo,
devem estar firmemente seguros, fixados em suportes por meio de correias ou
correntes, desde que estas estejam devidamente revestidas com material
isolante.
Quando estocados,
ou no caso de transferência da área de estocagem para a de soldagem, os
cilindros devem manter a proteção de sua parte superior (tampa/capacete) para
evitar danos à sua válvula em caso de queda. Não devem ser guardados nem
utilizados na posição horizontal.
As recomendações
abrangem os cilindros com acetileno, gás largamente utilizado no processo
oxi-acetileno de soldagem.
As
tochas de soldagem ou mesmo cabos
energizados, jamais poderão ser posicionados sobre um cilindro. Podem produzir
um arco elétrico contra a parede do cilindro ou no próprio regulador de pressão/vazão,
levando debilidade à área atingida ou à sua ruptura.
No caso de
necessidade de união de mangueiras utilize somente engate-rápido e nunca use
qualquer outro dispositivo, como arame.
Ao conectar uma
mangueira a um regulador de pressão, não use mangueiras muito compridas, para
evitar que se dobrem. Mantenha as mesmas afastadas do solo para evitar que
veículos e pessoas transitem sobre elas.
Examine as
mangueiras periodicamente para detectar vazamento, desgaste e conexões frouxas.
Uma forma de detectar vazamento é mergulhar a mangueira em água.Para aproveitar
uma mangueira que apresente vazamento ou desgaste em algum ponto, elimine a
parte danificada e una as duas partes com engate-rápido e nunca use fita
adesiva.
A Prevenção
contribui para que acidente não venha acontecer com você, na sua empresa e com
seus colegas de trabalho.
Previne-se pra não se
lamentar depois.
"Prevencionista, se você gostou, seja um seguidor e compartilhe
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