Como as gerações mais jovens do mercado de trabalho se diferem.
Os
jovens da geração Z, com idade entre 16 e 20 anos, já estão começando a entrar
no mercado de trabalho – e isso vai exigir que empresas fizesse mais do que
repetir comportamentos e práticas adotados na gestão da geração Y para atrair e
reter esses novos profissionais.
É
o que aponta uma pesquisa da empresa de consultoria e pesquisa Millennial
Branding e da multinacional de recursos humanos Randstad, que analisou as
principais diferenças entre esses dois grupos. Foram consultados mais de dois
mil jovens das gerações Y (com idade entre 21 e 32 anos) e Z (entre 16 e 20
anos) de dez países, entre eles o Brasil.
Os
resultados mostram que a geração mais jovem é menos motivada por dinheiro do
que a geração anterior – 27% da geração Z consideram essa a principal razão
para escolher um trabalho, contra 38% dos jovens da geração Y, o que faz da
remuneração a razão mais escolhida por eles. Entre os Z, 34% se dizem mais
motivados por oportunidades de avanço na carreira.
Os
mais jovens também têm menos disposição para acumular muitas tarefas ao mesmo
tempo quando comparados aos membros da geração Y (54% responderam gostar de
"multitasking", contra 66% da geração Y), além de ter mais ambições
empreendedoras (17% dos respondentes da geração Z gostariam de abrir o próprio
negócio e empregar outras pessoas, contra 11% da geração Y) e mais preferência
por trabalhar de casa (19% da geração Z, contra 13% da geração Y).
Para
o diretor de recursos humanos da Randstad para a América do Norte, Jim Link,
esse retrato das gerações pode ajudar companhias na hora de definir a
estratégia de motivação e retenção desses profissionais. "As gerações
estão cada vez mais separadas em faixas de idades restritas, o que exige que
gestores se esforcem mais para equilibrar necessidades e preferências de quatro
ou cinco grupos distintos trabalhando lado a lado", diz.
Uma
das principais especulações sobre as gerações mais jovens se mostrou incorreta
de acordo com a pesquisa: a percepção de que eles preferem se comunicar por
meio da tecnologia do que pessoalmente. Tanto 51% dos profissionais da geração
Z quanto 52% daqueles pertencentes à geração Y preferem se comunicar com seus
gestores pessoalmente, ao invés de por e-mail ou troca de mensagens
instantâneas.
Ainda
que a grande maioria dos profissionais de ambas as gerações considere que a
tecnologia os ajuda a atingir seus objetivos, ela também se mostra uma
importante distração no trabalho, ainda que de formas diferentes. Jovens da
geração Y consideram o e-mail o principal vilão do foco (31%), seguido do
Facebook (28%) e de programas de troca de mensagens instantâneas (25%). Já 37%
dos mais novos consideram as mensagens instantâneas a maior distração, seguido
do Facebook (33%) e só então do e-mail, escolhido por apenas 13%.
Já
algumas coisas não apresentam tanta diferença, segundo o estudo, principalmente
no que se refere a forma de gerir esses profissionais. A honestidade é a
qualidade mais importante para um bom líder na opinião de mais da metade de
ambas as gerações, e exibir uma visão sólida do trabalho a ser feito e ter boas
habilidades de comunicação são os próximos aspectos mais importantes para os
jovens de todas as idades.
Valor
Econômico.
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