Fábula da xícara cheia – DDS de reflexão.


Diz a fábula que o mestre e seu discípulo estavam caminhando. O mestre aproveitava a oportunidade e tentava passar alguns ensinamentos ao discípulo.

Numa determinada etapa da conversa o discípulo estava encontrando dificuldades em assimilar o que o mestre estava tentando lhe passar. Então o mestre sugeriu que eles voltassem ao templo, pois ele queria tomar chá.
 
Chegando ao templo o mestre solicitou ao discípulo que preparasse um bule de chá. O discípulo, prestativo, foi preparar o chá.

Voltou com o chá pronto, no bule, e as xícaras.

Imediatamente serviu o mestre... Para surpresa do discípulo, quando este estava para encher a sua própria xícara, o mestre solicitou que ele voltasse e colocasse mais chá na xícara do mestre.

Ao que o discípulo arguiu:

- "Mas a sua xícara já está cheia!" O mestre, impávido, confirma:

- "Por favor, coloque mais chá em minha xícara!"

Nova argumentação do discípulo, nova confirmação do mestre.

O chá começa a transbordar para a bandeja, e o discípulo para... O mestre insiste em sua solicitação:

Que quer que ele continue a colocar chá em sua xícara. O chá escorre pela bandeja e desta ao chão. O bule fica vazio.
 
O mestre, então, indaga o discípulo:

- "O que você aprendeu com isto?" O discípulo diz que nada, pois ele já sabia que o chá iria escorrer para a bandeja e para o chão.
 
O mestre retruca:

- "O ensinamento que isto nos traz é que para caber mais chá na xícara, a xícara precisa estar um pouco vazia.

Em xícara cheia não cabe mais chá." E continuou:

- "Assim também somos nós!" E complementou:

- "Assim é a nossa cabeça.

Quando achamos que sabemos tudo, quando temos muitas certezas, quando a nossa cabeça está totalmente cheia de verdades, então a nossa cabeça não tem espaço para mais nada, novos ensinamentos e percepções não conseguem chegar."
 
Concluindo:

- "É necessário ter permanentemente a nossa cabeça um pouco vazia para poder apreender as mudanças da realidade que nos cerca, sob o risco de nos divorciarmos da realidade."
 
O discípulo começou a entender. O mestre seguiu:

- "As nossas certezas vêm do que vivemos no passado. Mas o passado já passou, e o que acontece hoje não pode ser interpretado à luz do passado.

Isso seria o mesmo que caminhar em uma noite escura, para frente, em um caminho desconhecido, com uma vela acesa às nossas costas, iluminado o caminho já percorrido.
 
E finalizou:

- "Relaxe e deixe sempre sua cabeça um pouco vazia para apreender o que o mundo lhe oferta de novidades e oportunidades."

Pense nisso!



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