Alerta dos perigos que rondam os banhos de cachoeira neste verão.


Há décadas vem ocorrendo mortes com famílias desavisadas que ao entrarem nas águas dos rios das regiões das cidades de Cachoeira de Macacu e Guapimirim para se refrescarem, encontram a morte de seus familiares.

Semana passada estava eu conversando com alguns amigos sobre este assunto (cabeça d’água) veio à baila, após um deles fazer o comentário que havia desfrutado do banho nas águas geladas do rio Soberbo; após eu colocar minha experiência de anos seguidos na região (também fui freqüentador da zona rural dessas cidades na minha juventude), sobre os riscos existentes dessa prática, ele informou que a mais de cinco anos possui casa na região e nunca havia escutado falar das constantes mortes naquele rio.

Fique espantado e surpreso com tal afirmação, devido conhecer o grau de cultura do velho amigo, mas fazer o que, cultura se aprende na escola e inteligência vem de berço, já dizia meu velho avô.

Hoje lamentavelmente, me obriguei a enviar matéria lida em alguns jornais do Rio para que ele tome ciência dos riscos do banho nos rios da região de Guapimirim e Cachoeira da Macacu, como eu havia comentado.

Uma cabeça d'água matou no fim da tarde deste sábado uma menina de 12 anos, na cachoeira de Barreir, em Guapimirim. Segundo a Defesa Civil do município, a vítima foi encontrada sem vida após ser carregada pela força das águas.

A tragédia aconteceu na mesma cidade, onde, em março do ano passado, cinco pessoas morreram na cachoeira do Rio Soberbo. Elas também foram arrastadas por uma cabeça d'água, fenômeno caracterizado pela elevação repentina do nível do rio devido a chuvas fortes.

As tragédias poderiam ser evitadas com um sistema de alerta no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que é de responsabilidade da União. Em caso do risco de cabeça d'água, um aviso de emergência daria tempo para as pessoas procurarem locais seguros.

Hoje, mais uma vítima desapareceu nas águas - lamentou o secretário de Governo de Guapimirim, Nelson do Posto.

De acordo com o secretário, a Defesa Civil está na cachoeira até agora, certificando-se de que não há outra vítima além da menina de 12 anos que, segundo informações, morava em Petrópolis e foi a Guapimirim com a família.

É um absurdo que tragédias iguais ainda ocorram nesse rio sem que as autoridades tomem medidas a fim de se evitar perdas de vida humanas.



Marcio S.Vaitsman

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